Imagine acertar em cheio o público certo em suas campanhas digitais, mesmo sem conhecê-lo pelo nome. Um conceito que tornou isso possível é o Lookalike Audience, ou, como costuma ser chamado no Brasil, público semelhante. Ele transformou a influência do marketing digital de forma silenciosa, mas extremamente poderosa. Neste guia completo, vamos conversar sobre como criar, testar e impulsionar resultados usando públicos semelhantes, trazendo exemplos práticos e apontando também algumas armadilhas e desafios éticos que merecem atenção.
Acompanhando clientes de diferentes segmentos aqui na Sépia Soluções Digitais, já vimos públicos baseados em perfis parecidos com os melhores clientes elevarem o desempenho de campanhas a um novo patamar. Mas, claro, isso não acontece sozinho, nem por mágica.
O que é lookalike audience afinal?
De forma bem direta, Lookalike Audience é um recurso de segmentação disponível em plataformas de anúncios digitais. Ele identifica pessoas com comportamentos e características semelhantes (daí o nome) ao seu público atual, aquele que já interage, compra ou converte nas suas campanhas.
Alvo certo, resultado melhor.
Mas como isso acontece? Pode parecer coisa de ficção, mas por trás estão algoritmos sofisticados, capazes de cruzar milhares de dados demográficos e comportamentais a partir de uma base inicial, que pode ser uma lista de clientes, pessoas que visitaram seu site ou dados coletados via Pixel, por exemplo.
- Ponto de partida: Seus próprios dados, como clientes, visitantes ou seguidores.
- Cruzamento de informações: Plataformas analisam idade, localização, comportamento, interesses, padrões de compra, e outros traços relevantes.
- Formação do público semelhante: Um novo grupo de pessoas é selecionado, provavelmente inclinado a se interessar pelo seu produto, serviço ou conteúdo.
O resultado? Um aumento no alcance qualificado, com menores chances de desperdício. Essa lógica se encaixa perfeitamente nas estratégias propostas pela Sépia Soluções Digitais, que acredita em campanhas orientadas por dados de verdade.
Por que segmentação baseada em dados faz diferença?
Sabemos que segmentar é escolher um alvo e mirar melhor. Mas, se no passado escolher era algo feito quase no “feeling”, hoje a personalização usa ciência.
- Dados demográficos: Sexo, idade, localização, estado civil, renda.
- Dados comportamentais: Como navega, que tipo de conteúdo consome, horários de uso, frequência de engajamento.
- Interesses: Temas, hobbies, marcas e padrões de compra favoritos.
A mistura desses fatores cria segmentações precisas, reduzindo custos com impressões desnecessárias e ampliando as taxas de conversão.
Mais dados, menos desperdício.
As plataformas analisam esses pontos de forma silenciosa. Basta entregar a fonte certa para o algoritmo e confiar em sua capacidade de encontrar pessoas realmente parecidas.

Como funcionam os algoritmos por trás do público semelhante
Deixar tudo a cargo dos algoritmos pode parecer arriscado. Mas esses sistemas usam uma lógica estatística refinada. Não se trata apenas de pegar a idade X ou o local Y. É um cruzamento gigantesco de diferentes critérios.
Veja só como geralmente acontece:
- Você envia uma fonte, como clientes, visitantes do site, contatos ou seguidores.
- O sistema rastreia padrões desses usuários: interesses, comportamentos de compra, frequência, interações, etc.
- Cruzando com uma base gigantesca de outras pessoas, o algoritmo estima quem mais, entre milhões, tem grande chance de agir como os membros originais da fonte.
- Surge o novo público, agora pronto para ser impactado por seus anúncios.
Na prática, significa que você pode “clonar” seus melhores compradores, aumentando as chances de conversão sem a necessidade de identificar manualmente cada nova pessoa.
Algoritmo aprende, campanha cresce.
Não é mágico, nem perfeito, mas é incomparável com outras formas tradicionais de segmentar. Sépia Soluções Digitais já aplicou esse recurso em nichos como educação, varejo e saúde. Sem exceção: quando a fonte é bem escolhida, a audiência semelhante costuma trazer resultados acima da média.
Aplicações práticas em campanhas de marketing digital
É comum ficarmos em dúvida: para que usar públicos baseados em similaridade? Afinal, já existem segmentações avançadas por interesse e mesmo segmentações personalizadas. O grande trunfo do lookalike é escalar o alcance sem perder relevância.
Exemplos para inspirar
- Lançamento de produto: Use compradores antigos ou pessoas que converteram em uma página específica como base. Assim, a campanha de lançamento vai direto para quem demonstra o mesmo perfil dos seus clientes mais fiéis.
- Captação de leads: Se você já conta com uma base de leads qualificados (por exemplo, quem baixou um e-book), crie um público semelhante para atrair outros usuários inclinados a demonstrar o mesmo interesse.
- Recuperação de carrinho: Que tal construir uma audiência parecida com quem já deixou itens no carrinho, mas não finalizou a compra? Isso aumenta as oportunidades de capturar clientes em “estado de decisão”.
- Expansão local ou nacional: Imagina conquistar outros estados, partindo de uma lista de clientes validados de uma única cidade? O público semelhante faz esse movimento de expansão de forma rápida e baseada em dados.
Esses são só alguns exemplos. O maior segredo está em testar diferentes fontes: público do site, lista de clientes ativos, visitantes frequentes, seguidores engajados, cada opção gera um grupo com nuances próprias.

Testando diferentes tamanhos de audiência
Uma dúvida recorrente é: qual o tamanho ideal para o público semelhante? O segredo está em equilibrar qualidade e escala.
- Públicos muito pequenos tendem a ser mais “puros”, mas podem limitar seu alcance.
- Públicos mais amplos aumentam o volume, mas podem perder parte da precisão inicial.
A orientação da Sépia Soluções Digitais é criar múltiplas versões:
- Defina uma base pequena para desempenho imediato e conversão.
- Amplie a porcentagem (ou raio geográfico) gradualmente para testar volume de alcance.
- Compare com outros métodos sempre levando em conta custo por resultado e taxa de retorno.
Às vezes, um público semelhante de 1% é suficiente. Em outros contextos, 3% ou mais trazem o melhor resultado. Só os testes práticos vão mostrar a resposta certa para cada caso.
Nem sempre mais é melhor. Às vezes, é só mais.
Evitando sobreposição de públicos
Se você já tem remarketing ativo, campanhas de aquisição e outros públicos em paralelo, há risco de impactar a mesma pessoa várias vezes, gastando mais do que gostaria sem, necessariamente, aumentar as conversões.
Por isso, preste atenção nesses pontos:
- Exclua a fonte original da campanha lookalike: assim, novos usuários realmente são novos.
- Evite trabalhar vários públicos semelhantes em paralelo, com bases quase iguais.
- Monitore: Mensure o alcance único sempre que possível e ajuste sua segmentação se identificar sobreposição relevante.
Um cuidado simples, mas que faz diferença: ajustar exclusões já na etapa de criação dos anúncios. Economiza verba e pode melhorar seu resultado dentro do funil.
Como configurar públicos semelhantes em diferentes plataformas
A etapa de configuração muda um pouco de acordo com cada plataforma, seja ela focada em redes sociais, busca ou outros formatos. O geral costuma seguir passos parecidos:
- Seleção da base fonte: Escolha de onde partir (clientes, visitantes, engajamento, seguidores, etc.).
- Configuração do público semelhante: Defina local, idade, raio de alcance, entre outras especificações.
- Determinação da porcentagem de similaridade: Quanto menor a porcentagem, mais próximo da fonte original.
- Exclusões: Ajuste as exclusões, como falamos antes.
- Início da campanha: Crie o anúncio e acompanhe os indicadores-chave.
Apesar das diferenças entre plataformas, o processo costuma ser intuitivo. Aqui na Sépia, recomendamos registrar cada teste com o máximo de detalhes possível. Às vezes, uma pequena mudança, como ampliar o raio geográfico de atuação ou variar o tipo de fonte, muda o cenário dos resultados.

Dicas rápidas para refinar sua configuração
- Use bases recentes para fontes de público. Quanto mais atual, mais certeiro o perfil.
- Acompanhe o desempenho por segmento (idade, local, dispositivo, etc.).
- Integre informações de CRM ao criar suas listas fonte sempre que possível.
Orientações para melhorar campanhas e reduzir custos
Montar o público semelhante é só o início. A performance depende do conjunto: criatividade do anúncio, oferta apresentada, jornada do usuário e acompanhamento dos indicadores.
Como economizar impacto e aumentar conversão
- Ajuste sempre o orçamento após o lançamento inicial. Muitas vezes, a verba inicial pode ser concentrada para rodar testes em menor escala
- Observe o Custo por Aquisição (CPA) e o Retorno sobre o Investimento (ROI) a cada alteração de segmentação.
- Evite campanhas longas demais sem ajuste, audiência parecida também se “cansa”.
Campanhas vivas são campanhas que aprendem.
É comum observar oscilações naturais: públicos semelhantes têm melhor desempenho em algumas temporadas, nichos ou produtos. Por isso, mensure sempre comparando períodos parecidos e adaptando a criação conforme as descobertas vindas dos dados.
Combinações que funcionam bem
- Lookalike + Custom Audience: Dê foco para quem se aproxima do topo (descobrindo sua marca) e quem já está aquecido (pronto pra comprar).
- Integração com campanhas de conteúdo: Traga sua audiência parecida para se relacionar antes mesmo de ofertar algo diretamente. Isso aquece o lead e reduz o custo de venda.
Em projetos da Sépia Soluções Digitais, percebemos que, quanto maior a precisão da base fonte e o cuidado ao alinhar criativos atraentes, mais os públicos semelhantes tendem a apresentar custo por conversão abaixo do esperado.
Vantagens de usar públicos parecidos
Resumindo (sem grandes promessas milagrosas), esses são os principais pontos positivos:
- Escala: Crescimento de alcance qualificado sem esforço manual de pesquisa ou segmentação.
- Precisão: Algoritmos evoluem a cada nova rodada de dados, refinando os perfis automaticamente.
- Eficácia para descoberta: Leva sua campanha até quem você nem imaginava trabalhar como potencial cliente.
- Rapidez em novos mercados: Testar em diferentes regiões, setores ou perfis comportamentais se torna mais simples.

Por outro lado, vale lembrar das limitações:
- A segmentação depende da qualidade da base fonte.
- Públicos muito amplos podem dispersar a mensagem.
- Algumas plataformas não trazem opções detalhadas ou podem limitar dados por questões de privacidade.
- O algoritmo não substitui criatividade, mensagem clara e uma boa oferta.
Resultado só nasce da soma entre dados, criatividade e ajuste contínuo.
Cuidados éticos: privacidade e discriminação
Nem tudo são flores. Um ponto sensível que vem se tornando cada vez mais relevante é o impacto do uso de dados para criar públicos semelhantes.
Dois grandes cuidados:
- Privacidade: O uso de dados pessoais, mesmo de forma anônima, exige respeito às leis (como LGPD) e ao consentimento dos usuários. Só inclua informações fornecidas voluntariamente e jamais compartilhe bases sem autorização.
- Discriminação algorítmica: Algoritmos podem, sem intenção, reforçar vieses sociais, seja por excluir (ou priorizar) grupos por critérios raciais, econômicos ou de gênero, mesmo que indiretamente.
Para mitigar:
- Revise a composição da sua fonte, garantindo diversidade.
- Evite segmentações muito restritivas ou que possam gerar isolamento involuntário de grupos.
- Explique, sempre que possível, para sua audiência como seus dados são usados, e ofereça opções de não participação (opt-out).
Aqui na Sépia Soluções Digitais, a confiança dos clientes e do público é sempre prioridade. Uma campanha ética tende a gerar não só resultados, mas também uma imagem positiva de longo prazo.
Transparência vende mais do que qualquer algoritmo.
Limitações e desafios em diferentes plataformas
Nem todas as plataformas apresentam o mesmo nível de personalização ou eficiência para públicos semelhantes.
- Plataformas grandes têm algoritmos mais maduros e opções de filtros diversos.
- Outros canais, ainda em evolução, podem só permitir segmentações mais amplas.
- Há lugares em que os dados comportamentais são mais limitados, especialmente quando há preocupação extrema com privacidade.
Além disso, o tempo de aprendizagem do sistema pode variar. Algumas plataformas requerem milhares de dados iniciais; outras funcionam com bases bem menores. Por isso, equilibrar expectativa, testar e dedicar um tempo para análise contínua é fundamental.
Conclusão
Criar e usar públicos semelhantes não é apenas replicar sua melhor audiência. É construir ciclos contínuos de testes, aprendizados e ajustes. Reforçamos: não basta confiar só nos algoritmos. Eles ajudam, e muito, mas quem pensa e repensa estratégia de segmentação é você e sua equipe.
A Sépia Soluções Digitais acompanha projetos em fases diferentes: desde o primeiro teste de Lookalike Audience até campanhas complexas, integrando dados, criativos e experiências memoráveis. Nesse ponto, convidamos você a revisar sua abordagem e pensar junto com a gente: será que você está realmente falando com quem mais tem chances de se tornar seu próximo cliente?
Quer experimentar, aprimorar ou repensar a segmentação em suas campanhas digitais? Fale conosco. Transforme cliques em clientes e escreva uma nova história digital ao nosso lado.
Perguntas frequentes sobre público semelhante
O que é um público semelhante?
Público semelhante, também chamado de Lookalike Audience, é uma segmentação criada a partir de uma base existente, como clientes ou visitantes do site. Plataformas de anúncios digitais analisam dados comportamentais e demográficos desse grupo e buscam no mercado pessoas com características parecidas, aumentando as chances de conversão e reduzindo desperdício de investimento.
Como criar uma Lookalike Audience no Facebook?
Para criar um público semelhante no Facebook, basta acessar o Gerenciador de Anúncios e ir até a seção de Públicos. Lá, selecione “Criar público” e depois “Semelhante”. Escolha uma fonte de dados (clientes, visitantes, engajamento), defina a localização e a porcentagem de similaridade desejada. Por fim, salve seu público e use-o nas campanhas.
Vale a pena usar público semelhante em anúncios?
Sim. Em quase todos os casos, públicos semelhantes aumentam o alcance qualificado, trazendo pessoas que já demonstram interesse ou comportamentos parecidos com seus melhores clientes. É especialmente útil para escalar campanhas que já dão resultado e testar a entrada em novos mercados. Só cuidado para não descuidar da origem da fonte, pois isso impacta diretamente a qualidade do público gerado.
Qual a diferença entre público semelhante e personalizado?
Público personalizado é formado por pessoas que já tiveram algum contato com sua marca, como visitantes do site, compradores, engajados nas redes sociais, etc. Já público semelhante é composto por pessoas que ainda não conheceram sua marca, mas apresentam características próximas ao seu público personalizado. Os dois podem ser usados juntos, integrando diferentes etapas do funil.
Como otimizar resultados usando Lookalike Audience?
A otimização começa na escolha da base de origem: use dados de clientes recentes e relevantes. Teste diferentes tamanhos de audiência, monitore custos e conversões, ajuste seu criativo e exclua sobreposições. Também vale combinar públicos semelhantes com outras segmentações e analisar sempre os resultados por segmento (idade, localidade, etc.). Se precisar de apoio, conte com a experiência e as soluções completas da Sépia Soluções Digitais.